"No mundo das palavras há tantos artifícios, quantas são as nossas contradições" Lya Luft.
sexta-feira, 24 de maio de 2013
segunda-feira, 20 de maio de 2013
sexta-feira, 17 de maio de 2013
domingo, 12 de maio de 2013
Adele - Set Fire To The Rain
A voz de Adele me emociona. Cantando Set Fire To The Rain, mais ainda. Há muito tempo não me encantava tanto com uma voz, com uma música. Estou no meu momento Adele.
Para a(s) minha(s) mãe(s)
Para a minha mãe e para a minha Nana (Nazinha). Deixando aqui a minha homenagem também a todas as mulheres que geraram filhos biológicos, que criam/criaram filhos gerados em outro ventre, assim como para todas aquelas que, mesmo sem gerar, mesmo sem criar, carregam no íntimo o amor materno e o oferece a todos(as) que encontram a sua frente, ao seu lado (sobrinhos, irmãos, pais, maridos, amigos, natureza). E também para todos os homens que cumprem a função não apenas de pais, mas também de mães, no cuidado aos filhos que porventura tenham criado sozinhos. O poema de Teresa Horta é a expressão maior do que vai no meu coração hoje, agora.
Cremilda, minha mãe
Nair (minha Naná, nossa Nazinha)
DAÍ DA MÃE
Hoje, acordei enrodilhada em mim mesma,
de inquietação,numa mágoa de falta.
Numa queda de abismo
Sem entender, como posso existir sem ti,
minha loura
Respirar sem o teu cordão umbilical?
Como posso viver sem o teu desassossego,
minha Ana Karenina?
Hoje, a rosa que tenho para te dar, é um poema.
Lembraste?
MINHA MÃE MEU AMOR
Respirar-te o sangue
bebendo-te o perfil
bordando-te o perfil
A ponto-pé-de sombra
e de flor
a ponto-pé-de-amor
Respirar-te o mover
bebendo-te o sorrir
bordando-te o sorrir
a ponto-pé-de parto
e de partir
a ponto-pé de-afago
e de flor
Minha mãe
meu amor
Teresa Horta
sábado, 4 de maio de 2013
Sobre o projeto "Brasileiras de Norte a Sul"
Reproduzo aqui o projeto da jornalista Caren Nagashima "Brasileiras do Norte ao Sul" , veiculado no Blog do Portal IG "Delas" no dia 25/03/2012. O subtítulo da reportagem é "Perfis inspiradores de mulheres urbanas de várias regiões do Brasil", e um desses perfis é o meu. O projeto de Caren ficou muito bonito e eu agradeço pela delicadeza como ela o encaminhou. Apenas faço uma ressalva: a casa por trás desa foto não é minha. Aliás, essa foto foi tirada na praia de Pipa, e o que se ver por trás de mim são lojas. Eu também não sou psicóloga. Sou educadora, formada em Letras, atuando na área de formação de professores desde há muitos anos. Fiz Cursos de especialização nas áreas de Fundamentos em Educação e Educação de Jovens e Adultos. Fiz Mestrado em Fundamentos da Educação e doutorado ainda não concluído em Ciências da Educação.Repassei algumas outras informações que não foram veiculadas, como uma que considero essencial colocar aqui: posso dizer que também sou mãe de Amanda, filha do meu segundo marido com quem estou casada há mais de 20 anos e a quem amo de paixão. Amanda é uma linda mulher que tem a mesma idade do meu filho Romero, 33 anos e desde os seus 9 anos compartilhamos muitos momentos lindos em nossas vidas.
Arquivo pessoal
Rejane, de Recife, Pernambuco, psicóloga, rata de internet e ativa nas redes sociais, vai defender a tese de doutorado na Universidade do Porto, em Portugal
Recife, capital do Pernambuco, é a maior metrópole do Nordeste e a quinta do Brasil. Foi lá que nasceu e vive Rejane Maria Siqueira Cavalcanti, 55 anos. Moradora do bairro da Tamarineira, a professora de psicologia está terminando sua tese de doutorado, foi esposa de um preso político, casou-se com ele na prisão e teve um filho. Sem jamais perder a doçura.
Na casa, espaçosa, vivem ela, o marido, uma tia de 99 anos, a secretária e amiga e seu filho de 13 anos, que Rejane considera ‘filho do coração’. O filho, de 32 anos, não mora mais com essa família cheia de agregados. “Na casa mandamos todos, cada um no seu pedaço, a cozinha, por exemplo, é território sagrado da secretária”, conta.
Rejane é rata de internet assumida, diz que prefere dormir durante o dia e viver a madrugada. Boa parte desse tempo ‘livre’ noturno, ela gasta passeando nas redes sociais, principalmente no Twitter, “para me distrair e acompanhar as notícias”. Concluir a tese de doutorado e defendê-la no Porto, em Portugal, na Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto, é seu projeto para 2012 e parar de fumar é um sonho, ainda não realizado.
“Todas as sextas-feiras tomo um café com minhas primas em uma cafeteria no shopping Alfândega, é meu programa ‘mulherzinha’ favorito, além de fazer compras, claro!”, ela diz. O shopping é um dos programas ‘com cara de Recife’ que ela costuma fazer, além da Livraria Cultura e do Marco Zero, onde se realizam muitos shows. Na praia, não vai muito, embora acredite que ‘nenhum programa é tão democrático’.
É na mesa, talvez, que Rejane revela seu lado mais ‘regional’: “adoro comer de tudo, carne de sol com macaxeira -- o aipim é, provavelmente, a comida mais típica do Pernambuco, você sabe? --, tapioca, cuscuz, queijo de coalho e bolo de rolo”.
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