domingo, 11 de agosto de 2013

Ao meu pai




Guto Holanda - Pai e filha - óleo sobre tela.




Pai, como eu
 lembro tanto.
Nos teus braços
adormecia
embalada por
teus contos
de assombro
e de encantos.

Pai, como
eu me lembro
dos dias
de teus desencantos,
a segurar tuas mãos
 com minhas mãos
 de menina
assombrada
num instante,
mas depois
reconfortada
pela dor
apaziguada

E como lembro, pai
querido, que
eras todo sentido
no teu afeto
e amor.

Ah! pai como
eu queria
poder te dizer de novo
tudo aquilo que sentia,
quando então me protegias
no calor dos teus abraços.
E te sentir
novamente
e ficar assim contente
como quando era criança
e brincava na ilusão
de que eras para sempre
de que não te perderia.

Rejane Cavalcanti
Recife, 11 de Agosto de 213.





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